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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A 2ª MELHOR SENADORA

Às vésperas do final de ano, Ana Amélia Lemos (PP) avalia como positivo os primeiros onze meses frente ao Senado Federal. Segundo ela, esse período foi importante para rever conceitos e perceber que o mundo da política é diferente daquele que ela costumava noticiar. "Hoje, eu posso dizer que nós, jornalistas, não julgamos adequadamente o cenário. Eu mesma dizia antes de me eleger que não seria uma senadora fazedora de leis, já que muitas existiam. Mas agora percebo como a legislação possui falhas, que precisam ser revistas", comentou, em entrevista ao Grupo JM de Comunicação.
Pensando nisso, Ana Amélia passou a elaborar projetos que beneficiassem diretamente a comunidade brasileira. Um deles, como lembra, cria o marco regulatório da produção integrada agropecuária, estabelecendo condições, obrigações e responsabilidades nas relações contratuais entre produtores integrados e agroindústrias integradoras. "Nesta relação não há, atualmente, qualquer regulamentação. O produtor trabalha fornecendo sua produção para outro, mas imerso numa insegurança jurídica", explica a senadora.
A participação de Ana Amélia também foi intensa na análise do Código Florestal e em questões ligadas à área social. "Neste último caso, cito o projeto de lei, de minha autoria, que determina aos planos de saúde que disponibilizem a quimioterapia oral aos seus usuários. Essa medida, como se sabe, reduzirá as filas nos hospitais e os riscos aos pacientes", esclarece a senadora.
Quando aprovado, o projeto será um importante avanço no tratamento do câncer, pois irá propiciar mais conforto aos pacientes, que poderão realizar suas sessões de quimioterapia no ambiente familiar, sem custos de internação e com resultados mais eficientes que a quimioterapia intravenosa. Segundo Ana Amélia, hoje, cerca de 30%  dos pacientes com câncer utilizam-se de quimioterapia oral, mas a meta é chegar aos 80%.
Durante a entrevista, a senadora disse que solicitou urgência aos projetos PLS 467/2008, que prevê inclusão de outras atividades ao Simples Nacional; ao PLC 40/2010, relacionado à aposentadoria especial para pessoas com deficiência; ao PLC 112/2007, regulamentando a atividade dos profissionais da beleza; e ao PLC 27/2009, que inclui a música gospel como manifestação cultural.
Por fim, Ana Amélia disse que se sente desolada frente aos inúmeros casos de corrupção, noticiados através da mídia. Lembra que, nesta situação, a participação da sociedade é de suma importância, seja como forma de protesto ou de denúncia. "Precisamos extinguir os casos de nosso cenário político", ressaltou.

Fonte: Jornal da Manhã.

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